Artigo científico escrito por Andréia Cristina Dullius e Paola Rücker Shaeffer
O artigo visa analisar as capacidades de inovação predominantes em startups, com base no modelo de capacidades de Zawislak et al. (2013), o qual compreende as capacidades de desenvolvimento, de operação, de gestão e de transação. Para tanto, realizou-se um estudo do tipo exploratório com seis empresas: quatro startups e duas firmas, sendo que essas iniciaram as suas respectivas trajetórias como startups.
Os resultados revelam, primeiramente, que as startups possuem apenas as capacidades de desenvolvimento e de transação, enquanto as firmas possuem as quatro capacidades desenvolvidas.
As capacidades de operação e de gestão, além de serem inexistentes ou incipientes nas startups, passam a integrar as suas rotinas apenas na medida em que elas se consolidam e crescem como organização. Além disso, destaca-se também que a rede de relacionamentos das startups é um dos fatores de maior importância nos primeiros anos da startup, tendo em vista a necessidade de obter acesso a investidores e potenciais clientes.