Divulgação Unimed Federação/RS

Inovação aberta

out

03

2020

Sarmento conta que meta é criar uma prateleira de startups para oferecer para as demais unidades do Rio Grande do Sul

A saúde tem tantas dores quanto os pacientes, diz coordenador de Inovação da Unimed Federação/RS

A saúde, de uma forma geral, tem tantas dores quanto os pacientes. A avaliação é do coordenador de Inovação da Unimed Federação/RS, Mauro Sarmento. Por dores, aqui, entendemos na linguagem do empreendedorismo, tudo aquilo que temos que, resolver, curar, resignificar. Desafios e oportunidades de negócio. E como resolver isso? “Com inovação. É ela que cria as possibilidades para solucionarmos problemas e viabilizar aplicações capazes de gerar entregas mais eficientes”, responde sem titubear o gestor.

A área da saúde foi uma das que mais precisou acelerar a transformação digital desde que começou a pandemia da Covid-19. Quando a gente olha para esse mercado, as oportunidades de evolução a partir da tecnologia são imensas. “Só na esfera da eficiência operacional, como desburocratização e acesso mais descomplicado a consultas médicas, por exemplo, existe um vasto campo de revisão de fluxos sistêmicos”, indica. O mesmo acontece no âmbito hospitalar, com projetos de rastreabilidade, automação de novos protocolos mais inteligentes, e wearables (dispositivos vestíveis), para monitorar pacientes remotamente.

“Temos que constantemente projetar e imaginar novos cenários para precipitar novas formas de fazer acontecer, e sempre usando o potencial criativo das pessoas”, sugere Sarmento. Aliás, ele comenta que na saúde existem muitos profissionais criativos. “É comum vermos enfermeiros e médicos com projetos maravilhosos. Eles vivem a saúde no ambiente clínico e hospitalar e são estratégicos para que possamos desenvolver iniciativas que resolvam os problemas”, observa.

Unimed Federação/RS acelera cultura de inovação e quer criar prateleira de startups

Desde 2015, a Unimed Federação/RS está com o tema da inovação em pauta. Em 2017, esse foco se intensificou até que, em 2019, veio a decisão de implantar, de forma mais institucionalizada, um grande projeto de inovação.

Coube a Sarmento a tarefa de criar esse programa, baseado na vocação da Federação que é atender as singulares (as demais Unimeds do Rio Grande do Sul). Isso significa sugerir projetos e fornecer suporte e método para a inovação acontecer.

“A Federação precisava de um projeto personalizado, de uma cultura de inovação. Esse insight nos levou a nos associar a GROW+ para nos ajudar acelerar isso”, conta. Hoje a instituição está instalada e é uma das mantenedoras do Healthplus, que fica no Tecnopuc. “Estamos nesse ambiente para estimular projetos inovadores. Inovação aberta, com interface com universidades e startups”, Sarmento.

O primeiro projeto já está em andamento: um hackathon que, aliás, teve uma grande adesão: 19 das 27 Unimeds do Estado inscreveram 58 equipes e participaram com quase 200 ideias. “O projeto está indo muito bem. Muitas ideias surgiram, vamos eleger as finalistas e teremos, então, as vencedoras com premiação em dinheiro”, conta.

A meta é acelerar a cultura em todo sistema Unimed RS e criar uma prateleira de startups para ofertar às singulares, que terão autonomia para escolher quais fazem mais sentido para a operação. “Vamos criar um portal de entrada com soluções já testadas e validadas por nós. A Federação tem essa vocação de apoiar a gestão de projetos em diversas áreas nas Singulares, então com a inovação não está sendo diferente”, explica o coordenador de Inovação da Unimed Federação/RS.

Sarmento conta que como passos futuros tem pela frente o desafio de aprofundar a análise de qual o melhor modelo para a Unimed Federação/RS se conectar as startups. Pode ser como parceira, consultoria, fornecedora ou até mesmo em um processo de aquisição de cotas. “É um grande desafio a aproximação das startups com organizações gigantes e estamos evoluindo nisso”, conta.  

Visão de inovação passa por matriz do design

São 30 anos trabalhando no desenvolvimento de produtos e investigando o quanto o design é fundamental para a estruturação de negócios, da estratégia, do desenvolvimento sistêmico e da experiência dos usuários. Experiência que faz Sarmento ter uma percepção bem aguçada do quanto esse tema é estratégico para que empresas de todos os portes acelerarem a transformação.

“A visão de inovação passa por uma matriz do design. É muito útil contar com metodologias de visualização de cenários, criação de sonhos e do inexistente, que fazem parte do campo da subjetividade, para viabilizarmos esse universo cada vez mais disruptivo”, analisa.

Sarmento é um apaixonado por esse tema e domina ferramentas de design thinking, pensamento visual e facilitação gráfica para a aplicação na gestão de processos de ideação para novos negócios no modelo startup. Segundo ele, o foco deve ser, cada vez mais, a experiência das pessoas. Tanto que ele estuda educação e psicanálise para se aprofundar ainda mais neste assunto. “São as pessoas que fazem a transformação que as empresas tanto precisam”, defende.

Patricia Knebel

Patricia Knebel

Jornalista, escritora e content creator especializada na produção de conteúdos multiplataforma
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